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Mostrando postagens de maio, 2025
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      Até o momento (junho de 2024),   as diretrizes de 2025 para o manejo da hipertensão arterial ainda não foram publicadas   pelas principais sociedades médicas (como AHA, ESC, SBH, etc.). No entanto, com base nas tendências recentes e atualizações esperadas, seguem os   principais pontos que podem ser incluídos ou reforçados   nas novas recomendações: 1. Novos Limites de Pressão Arterial (Possíveis Mudanças) Hipertensão em estágio 1 : Pode permanecer  ≥130/80 mmHg  (como na AHA 2017), mas com maior ênfase em  estratificação de risco individual . Meta para idosos : Discussão sobre se manter  <130/80 mmHg  para a maioria ou individualizar (ex.: <140/90 mmHg em frágeis). 2. Abordagem por Risco Cardiovascular Global Uso de escores  (ex.: ESC-SCORE 2) para definir intensidade do tratamento. Hipertensão + Diabetes ou Doença Renal : Metas mais rigorosas (ex.: <130/80 mmHg). 3. Tratamento Não Farmacológico (Atualizaçõ...
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   A avaliação de   doença valvar cardíaca   envolve uma abordagem clínica, física e complementar, visando identificar o tipo de lesão (estenose ou insuficiência), sua gravidade e impacto hemodinâmico. Segue um passo a passo: 1. Anamnese e Sintomas Sugestivos Estenose valvar : Dispneia (esforço → repouso). Sínope (especialmente em estenose aórtica). Angina (isquemia por demanda aumentada). Insuficiência valvar : Fadiga, palpitações. Dispneia progressiva (edema pulmonar em casos graves). Histórico : Febre reumática, endocardite, degeneração senil, cardiopatia congênita. 2. Exame Físico Ausculta Cardíaca (Principais Sopros) Válvula Estenose Insuficiência Aórtica Sistólico (crescendo-decrescendo) em 2ª EIC, irradiação para carótidas. Diastólico (em "ruflar") em 3ª EIC. Mitral Diastólico (em "ruflar") no ápice. Sistólico (holossistólico) no ápice, irradiação para axila. Tricúspide Diastólico em 4ª EIC. Sistólico em 4ª EIC, aumenta com inspiração (sinal de Rivero-Carvall...